quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Vencedores e Perdedores

Pessoal,
Hoje estava lendo uma matéria do Terra quando me deparei com um texto que falava sobre pessoas vencedoras e perdedoras. Identifiquei-me muito com ele, pois de fato, nunca acreditei em pessoas que só vencem ou que estão sempre bem, como também sempre achei o “ó” pessoas que só reclamam e que acham que a vida nunca sorri para elas.
A questão é que muitas vezes só vemos as pingas que os outros tomam, e não os tombos que levam.
Todo mundo sofre, todo mundo passa seus cortados!
Há aqueles que pior, se fixam apenas nos tombos daqueles, sem perceber que depois o outro está contente “bebemorando” alguma vitória.
Os “Ai ais” como gosto de chamar esse tipo de pessoa, ainda falam: “Comemorar o quê? Depois daquele sofrimento todo? Vale a pena não!” E são justamente essas pessoas que só se fixam nos seus próprios tombos e nos dos outros... empacam... não vão pra frente. Estão lá curtindo a ferida por tempos e tempos....
Mas a essas pessoas eu digo: o melhor é que vale o sofrimento! Não tem nenhuma situação de stress, de tristeza, de conflito, de impotência, que não nos faça ver o mundo de forma diferente, realmente criamos novas perspectivas diante de qualquer espécie de sofrimento, achamos soluções fantásticas no auge da tristeza ou do desespero.
Especialmente, descobrimos a essência maior de Deus dentro de nós, a força infinita que não nos deixa desistir, que nos faz acordar todos os dias e continuar... e continuar a sonhar.
Isso sem nenhuma apologia a religião, apenas ao conceito de Força Maior.
Eu particularmente, toda vez levo um tombo ou uma rasteira pesada, lembro sempre do sambinha clássico:
“Reconhece a queda e não desanima...
Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima!”
Isso não quer dizer que eu não sofra ou fique triste, mas tem prazo! Estipulo um tempo limite para ficar triste.  Não muito grande. E depois disso, bola pra frente.
Sempre funcionou bem pra mim...
Terão ainda aqueles que pensarão: “Mas sua vida é uma beleza, você não tem nenhum problema sério....”
Aí eu vou fazer igualzinho à saudosa Vera Verão: “UEEEEEEEEEEEEEEEPAAAAAA!!!!!”
Claro que eu tenho problemas, claro que eu tenho as minhas questões sérias mal resolvidas, claro que eu sinto dores, é óbvio que eu sofro! Mas eu não fico alardeando aos quatro ventos essas dores e não me deixo abater pelas mesmas. E tento focar e amar cada vez mais as coisas boas que tenho e não levar a vida tão a sério...no final somos todos CAVEIRA!
Insensibilidade? De jeito nenhum... isso eu garanto. Mas fiz um pacto com a alegria, ela não me abandona e eu não a abandono. De vez em quando peço licença para ela, mas logo ela me abraça de novo, ela não me abandona.
E quando se trata de problemas com pessoas, cada vez mais lembro do sábio Mário Quintana,  e minha forma de ver as coisas mudou muito desde que li essa frase:
“ E todos estes que aí estão a atravancar o meu caminho, eles passarão.... Eu passarinho!!!” Uhuuuu!!!
O Uhuu é por minha conta, passarinheira...rsrs
E é por isso também que desde então tenho carinho especial por esses bichinhos que me lembram sempre que o importante é movimentar o universo, é passarinhar....
Ser vencedor ou perdedor é uma escolha pessoal. Acredite que é um vencedor e as vitórias acontecerão.
Já falei demais!
Beijocas a todos. Bom dia! E que todos vocês caminhem em vitórias e alegrias!
"Colombina"

domingo, 28 de agosto de 2011

Sobre as paixões e fogos de palha

Hoje acordei bem...perdi a hora e acordei tarde... por sorte não tinha nenhum compromisso logo pela manhã...

Já acendi vários incensos. Não posso reclamar da vida, mas não custa dar uma forçinha para a espiritualidade... rsrs

Pensamento de hoje????

Não me sai da cabeça um trecho da música do Jorge Vercilo, chamada "Do jeito que for"...
“Vem, eu guardei o meu tempo de vida pra mais ninguém...
Seja fogo de palha ou seja amor, seja do jeito que for...
Só de pensar em você já me faz tanto bem...”

Se quiserem escutar essa música, com certeza tem no youtube. É uma graçinha...

Esse trecho me fez pensar... Será que se tivessemos a certeza de conhecer determinada pessoa, chamem como quiser, alma gêmea, o amor da vida, será que guardaríamos o nosso tempo de vida para ela?   Será que abdicaríamos das demais experiências? Será que deixaríamos de nos divertir com os/as errados(as) para ter a certeza de encontrarmos A pessoa certa?

E ainda, será que guardaríamos um tempo de vida para um fogo de palha? Está bem, já até ouvi alguém dizer... “dependendo do fogo de palha”...

Concordo... Tem alguns fogos de palha que valem mais que muita brasinha morna que existe por aí.
Prefiro acreditar que ninguém entra ou sai da nossa vida por acaso. E que para poder dar valor a essa pessoa com P maiúsculo, há que se viver muito fogo de palha.

Tem fogo de palha que custa a passar. Muitos fogos de palha viram incêndio! Mas em geral, eles são contidos em algum momento... seja pelo encontro de outro fogo...o fogo não resiste ao próprio fogo...ou seja por muitos baldes de água fria que acabam minando o fogo...ou ainda, pela distância consentida que faz com que uma hora um vento venha e simplesmente o apague...

Mas como nada nessa vida é absoluto, tem distância que faz com que o vento venha e alastre ainda mais o fogo...

Tem fogo de palha que não apaga nunca... nesse caso, será que era mesmo um fogo de palha?  Por que será que de algumas pessoas nunca nos esquecemos mesmo sabendo que elas não são as pessoas com P maiúsculo das nossas vidas? 

Então me pergunto: Mas e o tempo? Esse ente soberano que como disse Renato Russo em La Nuova Gioventú, “é mercúrio-cromo”. Por que em certas situações, nem o tempo faz a gente esquecer?

Me lembro então de uma frase que decorei aos 13 anos e jamais esqueci... escrita por Érico Veríssimo em seu eterno “O Tempo e o Vento”,  acho que pra mim, que tenho uma memória de elefante, ela tem muito significado.

“O tempo passou. Dizem que o tempo é remédio pra tudo. O tempo faz a gente esquecer... Há pessoas que esquecem depressa. Outras apenas fingem que não se lembram mais."

Acho que sou o segundo tipo de pessoa. As que fingem que não se lembram mais...

Mas uma coisa é certa... “só de pensar em você já me faz tanto bem...”

Um beijo,

“Colombina”